My Sweet Pleasure - 2-2
Pov Lucius
-Quando vamos fazer sexo? – A pergunta do Cris quase me faz cair pra trás em choque: quem diabos colocou isso na cabeça do meu mochi?
Sinto minha mão esquerda arder e a puxo com tudo, com a palma começando a avermelhar e formando o padrão da grade que protege as bocas do fogão. Meu pequeno rapidamente pula da bancada pra buscar uma casca de ovo da janela dos fundos, onde Wawa e eu deixamos secando pra colocar nas plantas, e passa a clara no lugar, causando um alívio quase que instantâneo.
-Amor da minha mortalidade sem sentido, quem te desafiou a falar isso?
-Ninguém, vida. – ele dá de ombros como se fosse a coisa mais banal do mundo, o que me faz ter vontade de enforcar alguém. – Só estive pensando em que talvez você deveria
considerar que já está na hora…
-Foi o Taffy que te fez dizer isso, meu mochi? – uso a mão não machucada para acariciar seu rosto, descendo suavemente os dedos até alcançar seu queixo, o fazendo me olhar diretamente. – Eu vou matar aquele arrombado!
-Lulu, – ele me segura com ambas as mãos enquanto faz a carinha de santo que tanto me derrete, – o Taffy só me disse que era melhor ser direto do que ficar enrolando. Eu tenho lido mangás, visto vídeos, estudado posições e feito… Bem… Chegado ao limite… Pensando em você. – ele baixa os olhos pra minha mão machucada, massageando suavemente o local que ainda arde. – Claro que eu acabo sendo um puta depravado porque eu imagino você sendo extremamente autoritário nessa hora, mas isso me faz chegar mais rápido.
– Meu mochi… – seguro seu rostinho com cuidado, o fazendo me olhar enquanto raspo
os lábios dele, mas ele morde o lábio inferior e mantém o olhar na Hello Kitty tatuada no meu peito, como sempre faz quando está nervoso. – Acha que está mesmo pronto?
– Tenho sim, amor.
Engulo em seco com a possibilidade, sentindo meu corpo inteiro queimar de nervoso, ansioso para quebrar essa porra de ciclo de virgindade que já me fez perder inúmeros travesseiros nos últimos anos só pra poder segurar o tesão que senti. Me afasto dele apenas o suficiente para poder o colocar na bancada sentado e me sentar em uma das banquetas, ficando posicionado entre suas pernas com uma boa visão de seu abdômen e coxa.
-Boneca, mostre para mim como você faz. – peço ao lhe apertar a coxa, deslizando suavemente o dedo até sua virilha e pressionando o lugar levemente, o fazendo prender a respiração. – Me mostre como se masturba pensando em mim, quero ver.
Mal peço e tenho quase que certeza que ele vai sair de cima da bancada e desconversar, mas ele acaba apenas fazendo um bico enquanto brinca com o botão de sua calça.
– Eu vou ter que tirar a roupa…
-E daí? Se quer que eu te foda, vai ter que me agradar primeiro – sem pressa, subo a mão para a barra de sua blusa, a suspendendo o suficiente para expor seu peito, – ou acha que não vai ter que fazer nada?
Ele hesita, o rosto branco tomando todos os tons possíveis de vermelho, reviro os olhos antes de tomar um de seus mamilos na boca, sugando sem pressa enquanto minha mão livre se encarrega de brincar com o outro, puxando e apertando levemente. Cris joga a cabeça pra trás, deixando um som rouco sair por seus lábios entreabertos, as mãos apertando meus ombros com força conforme seu pau endurece dentro da roupa, cutucando meu abdômen e me instigando a continuar.
-Luci, para. – ele ergue meu rosto, balançando a cabeça freneticamente de um lado à outro. – E-eu faço…
-Boa boneca. – Não consigo evitar o risinho que escapa por meus lábios, terminando de retirar sua blusa e a jogar longe. Ele parece perdido, demorando um tempo maior que o necessário pra desabotoar a calça e afasta-la, o ajudo levemente ao puxa-la para baixo até expor suas coxas completamente nuas, onde demoro com as mãos, as massageando.
-Lululi, eu… Eu tô com vergonha… Desculpa!
Respiro fundo, o puxando para sentar em meu colo enquanto fico de pé, o fazendo passar as pernas na curva de meu antebraço enquanto o outro apoia suas costas. Ele esconde o rosto em meu peito, onde deixa breves beijos, mesmo que coberto pela blusa, o deito no sofá, me posicionando entre suas pernas com cuidado para que não se sinta acuado.
Devagar, retiro uma de suas mãos de meu pescoço e a coloco na minha barriga, o que faz seus olhos arregalarem nervosos e seu lábio ser mordido até quase ficar branco, mas ele mesmo não retira a mão, quase que como em transe.
-Se não quiser continuar, não precisamos, entendeu? Só quando estiver confortável. – dedilho sua virilha, descendo lentamente em direção a pele entre sua coxa e sua entrada, massageando o curto espaço sensível com apenas dois dedos. Seu corpo magro se move debaixo de mim, rebolando como se procurasse por mais enquanto alguns arfares escapam, o que me faz pressionar um pouco mais forte. – Mochi?
– Você pode continuar? – sua pergunta sai em um fio de voz, concordo com a cabeça, descendo os dedos devagar até tocar sua entrada.
Seus olhos se fecham conforme o penetro usando o anelar e o médio, me segurando
pelos ombros ao arquear as costas e acabar esfregando o peito no meu, a perna apoiada em meu braço com os músculos tensos. Tenho de insistir com selinhos até que ele me dê a oportunidade de um beijo real, agitando a língua desesperadamente contra a minha, parecendo que quer me sugar pra si. Sem pressa, raspo os lábios contra os seus, deixando que seus gemidos ecoem ao lamber seu pescoço e peito, aproveitando para deixar marcas arroxeada por ali. Posso sentir quando ele goza porque seu corpo começa a ter espasmos e sua respiração falha totalmente, tiro os dedos de sua entradinha, fazendo um barulho obsceno, e subo a mão para seu pau melado e duro feito pedra, pressionando o polegar em sua uretra sem força.
– Você é mal educada, boneca, – sussurro ao pé de sua orelha, vendo como seus braços se arrepiam todos, – quem disse que pode gozar sem a permissão do papai, hm? Quer foder?
Vai ter que seguir as minhas regras se não quiser uma punição por isso.
-Me desculpa.
– Só por ser sua primeira vez, mas esteja avisado, entendido, minha cadelinha? – deixo um breve sorriso passar por meus lábios quando ele concorda, me dando mais espaço entre suas pernas.
-Lu-kun, você vai fazer mais? Foi bom…
Seus braços alcançam o cós da minha bermuda, a abaixando levemente até sentir a base do meu pau, qual ele fixa o olhar como se fosse algo de outro mundo. – Vai… Dar?
-Talvez não no seco, abra a boca. – tento usar meu tom mais imponente, seus olhos se arregalam mas ele obedece, permitindo que eu coloque dois dedos em sua boca, recolhendo sua saliva e esfregando em sua entrada.
Ele tem um sobressalto com a diferença de temperatura e aperta forte meus ombros, afundando os dentes na minha pele do peito,
evitando meu olhar ao ter meu pau posicionando. Tenho de entrar devagar por conta de sua tensão, sentindo quando ele me aperta com força o bastante pra parecer que vai decapitar o mini-Lu, sinto o sangue verter em sua boca pela força que ele usa.
– Mochi, vamos parar, ok?
– Não! Continua, eu só… – movimento meu quadril e sua voz falha, deixando escapar um gemido engasgado, arqueando as costas. – Até o fim, por favor, eu consigo.
-Boneca, podemos ir aos poucos…
-Cala a boca. – sem cerimônia, sou empurrado até acabar sentado no sofá, ele demora um momento até conseguir engatinhar até mim, sentando entre meu pau e minha barriga, suas mãos pequenas se apoiando em meus ombros enquanto ele mesmo se posiciona.
Então ele desce de uma vez, o que o faz apertar ainda mais seu interior e me arrancando um arfar enquanto sua testa
descansa no meu peito conforme sua respiração estabiliza, sinto meu peito molhar por conta de suas lágrimas doloridas, seguro uma de suas nadegas, apertando o lugar com cuidado para não ser mais doloroso para ele, enquanto acaricio seus fios. Demora alguns segundos para que ele levante o rosto para me olhar, pressionando os joelhos contra meu quadril como se não soubesse o que fazer, então desço a boca pela linha de seu maxilar ao deixar beijos suaves por ali até chegar em seu peito, onde sugo um de seus mamilos ao fazê-lo começar a se movimentar.
-Precisa relaxar se quiser continuar… – sussurro ao mamilo proximo ao meu rosto, aproveitando para o morder e puxar levemente ao descer ambas as mãos para sua bunda, o conduzindo devagar.
Seu corpo se curva sobre o meu, tirando seu peito do alcance de minha boca e ele me puxa para um beijo, inclinando a cabeça ao
contornar meus lábios com a lingua, seus olhos fechados conforme aumento o ritmo em seu quadril, sentindo ele me apertar. Seus gemidos abafados ecoam pelo ambiente e reverberam em meu corpo, nossas línguas se entrelaçando com urgência e me deixando provar seu sabor doce, o prazer fazendo com que ele se arrepie todo ao ter o próprio ritmo, torturando-me.
Não tenho pressa em dedilhar sua coluna até o pescoço, fazendo com que o beijo fique mais intenso ao mudar de ângulo, lambendo o interior de sua boca. Cris se afasta abruptamente, sua cabeça tombada para trás ao ir mais rápido com seus gemidos se tornando mais alto e seu pau babar, anunciando que está quase em seu limite.
Passo uma das mãos por sua extensão, deixando ele choramingar com manha ao me sentir brincar com os dedos em sua glande, onde pressiono o polegar em sua uretra no momento que ele vai gozar. Seu corpo acaba
relaxando sobre o meu com pequenos espasmos, mas sua boca aperta a carne do meu ombro entre os dentes contendo os pedidos para que eu vá mais devagar. Ignoro completamente ao deita-lo no sofá de bruços, me posicionando entre suas pernas e brincando com sua entradinha ao mesmo tempo que meu pau desliza com facilidade, sendo sugado quase.
-Luci….
-Impressionante como você parece uma puta assim, – sua boca faz sons desconexos conforme se retiro totalmente dele, apenas para enfiar fundo de uma vez, o fazendo jogar a cabeça pra trás e suas mãos retorcerem no estofado, – já estava preparado pra isso, mochi? Hm? – descanso meu peso sobre o dele, passando uma das mãos em sua barriga e a outra por seu pescoço, o mantendo olhando pra mim, meu pau confortavelmente deslizando dentro dele.
-Cala a boca… – sei que é mais a timidez dele
falando do que realmente a vontade de me fazer falar quieto, até porque seu gozo praticamente empapa minha mão, mas prefiro ser mais rígido. Pressiono a cabeça de seu pau contra minha mão, tapando completamente o lugar e subo a mão de seu pescoço para fazê-lo chupar meus dedos.
-Para uma puta que estava metendo sozinho meu pau nessa bunda safada, você está sendo bem grosseiro. – o barulho de nossas peles se encontrando ecoa pelo ambiente conforme aumento o ritmo, superando apenas seus gemidos. – Seja educado comigo, boneca, porque não vou ter hesitação em te castigar. – ergo o corpo, o liberando para que esconda seu rosto numa almofada caída na beira do sofá.
Apesar de estar no meu limite para gozar, saio dele, o fazendo soltar um gritinho, o pré-gozo pingando diretamente em seu saco. Sem pressa, aperto ambas as nadegas até meus dedos começarem a doer, o fazendo se
arrebitar para mim, pedindo por mais. Puxo seu quadril pra cima, até ficar numa altura confortável pra mim, passando a língua por suas nadegas macias e deixando mordidas que ficam estampadas por sua pele clara, Cris remexe os quadris, talvez para ficar mais confortável, mas o mantenho firmemente parado, o sentido se esfregar. Ergo a mão direita e desço com força, sorrindo ao ver o local imprimir minha mão em um tom rosado, já ele vira a cabeça para me olhar com genuína surpresa enquanto cobre com a mão, como se não quisesse que eu o visse.
-Isso doeu!
-E, ainda assim, você gostou já que esse cuzinho está me pedindo por mais. – outro tapa e Cris se encolhe enfiando a cabeça no sofá, tateando cegamente até encontrar meu colar, puxando delicadamente para que eu fique em cima dele.
Rio baixo voltando a penetra-lo em um ritmo lento, as estocadas soando baixo pelo
ambiente, seu corpinho contorcendo sob mim enquanto aperta-me de uma maneira deliciosa. Viro-o para mim, erguendo uma de suas pernas e a deixando em meu ombro enquanto prendo ambas as suas mãos sobre o sofá, acima de sua cabeça, podendo ter a visão de seu rosto corado e suado. Me curvo sobre ele, sua boca grudando na minha com urgência enquanto nossos dedos se apertam, desenho o contorno de sua boca com carinho e parto pra memorizar o inferior, sugando-o com vontade ao sentir seu gozo espalhar por nossas barrigas e o meu por dentro dele enquanto geme algo que não consigo entender, talvez pedindo por mais.
Gozo novamente nele e toda a minha força parece ser absorvida, até porque me deixo cair sobre o Cris enquanto ele respira ofegante, manhoso.
-Está tudo bem, mochi? – ele não me responde, apenas faz um gesto com a cabeça, concordando. Deito a cabeça sobre
seu peito e ele me abraça, curvando a coluna pra que eu passe os braços por ele também, o abraçando.
– Minha bunda dói. – recebo um tapinha de alerta no ombro, seguido pelo sorriso mais lindo do mundo. – Não precisa ser tão agressivo pra me bater.
-Você mereceu, estava muito saidinho pro meu gosto. – desço uma das mãos até encontrar sua bunda, a apertando com força e ele geme. – E até parece que não gostou.
-Bestão. – ele fala naquele tom de quem quer ficar bravo, mas acaba rindo, me aconchegando em seu peito.
– Inclusive, mochi, iremos testar mais coisas dentro dos fetiches, você quer?
Ele demora me olhando, como se não soubesse decifrar o que deveria dizer, porém seu sorriso se abre e acena com a cabeça. Selo seus lábios uma última vez antes de ficar de pé, o carregando em direção ao banheiro para um banho quente.